quinta-feira, 30 de junho de 2011
seguir em frente...
O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, e o desejo de - sobretudo - seguir em frente
terça-feira, 21 de junho de 2011
Vinho & amor
O sábio Salomão declarou que o melhor da vida é amar uma mulher e beber um bom vinho, pois é isso que levamos dessa vida.
Será que todos entendem que o melhor da vida é amar e beber um bom vinho? e quando junta os dois melhor ainda, não é?
Entendi que minha missão é escrever sobre esse sentimento para esses que sabem e sente o que é o melhor da vida. E mostrar para aqueles que ainda não sabem ou ainda não entendem a força do amor verdadeiro..o quanto é importante a real entrega...
só vive o amor pleno quem se entrega de cabeça...
Pois esse é um momento magnífico...Quando um homem escolhe amar uma mulher e essa mulher escolheu amar esse homem, porque sabem que o melhor da vida ainda é um ao outro...
[suspiros de uma terça de noite]
Será que todos entendem que o melhor da vida é amar e beber um bom vinho? e quando junta os dois melhor ainda, não é?
Entendi que minha missão é escrever sobre esse sentimento para esses que sabem e sente o que é o melhor da vida. E mostrar para aqueles que ainda não sabem ou ainda não entendem a força do amor verdadeiro..o quanto é importante a real entrega...
só vive o amor pleno quem se entrega de cabeça...
Pois esse é um momento magnífico...Quando um homem escolhe amar uma mulher e essa mulher escolheu amar esse homem, porque sabem que o melhor da vida ainda é um ao outro...
[suspiros de uma terça de noite]
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
saudades
Tem dias que a saudade aperta...e queria vc aqui na Terra...não precisava ser do lado...mas que pudesse ligar, te acessar...
Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. A Lu era alguém assim. Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de minha prima, para me falar de amor...
Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. A Lu era alguém assim. Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de minha prima, para me falar de amor...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Pra vc...(essa é mesmo para vc, rs)
Eu quero ser pra você
A alegria de uma chegada
Clarão trazendo o dia
Iluminando a sacada
Eu quero ser pra você
A confiança, o que te faz
Te faz sonhar todo dia
Sabendo que pode mais
Eu quero ser ao teu lado
Encontro inesperado
O arrepio de um beijo bom
Eu quero ser sua paz a melodia capaz
De fazer você dançar
Eu quero ser pra você
A lua iluminando o sol
Quero acordar todo dia
Pra te fazer todo o meu amor
Eu quero ser pra você
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu
Serei feliz por amar você
Se eu vivo pra você
Se eu canto pra você
Pra você
A alegria de uma chegada
Clarão trazendo o dia
Iluminando a sacada
Eu quero ser pra você
A confiança, o que te faz
Te faz sonhar todo dia
Sabendo que pode mais
Eu quero ser ao teu lado
Encontro inesperado
O arrepio de um beijo bom
Eu quero ser sua paz a melodia capaz
De fazer você dançar
Eu quero ser pra você
A lua iluminando o sol
Quero acordar todo dia
Pra te fazer todo o meu amor
Eu quero ser pra você
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu
Serei feliz por amar você
Se eu vivo pra você
Se eu canto pra você
Pra você
terça-feira, 14 de junho de 2011
Novo começo
Mil desculpas eu peço
Por não saber
Dizer adeus direito
Bem que tentamos
Fizemos planos
Talvez não fale de amor
Mas é algo que sinto aqui dentro
Feito flor
Que perde o perfume com tempo
Que esse fim
Não traga a dor
Pois é apenas
Um novo começo
Dois são um agora
Guarde as tardes de sol
No teu coração
Veja agora ando só
Sabe eu tô tentando descobrir
Tentando desatar os nós
Me livrar das amarras
Que fiz pra chegar aqui
Esqueça a dor
E leve o beijo
E o gosto da nossa história
E saiba que daqui por diante...é apenas um novo começo
Por não saber
Dizer adeus direito
Bem que tentamos
Fizemos planos
Talvez não fale de amor
Mas é algo que sinto aqui dentro
Feito flor
Que perde o perfume com tempo
Que esse fim
Não traga a dor
Pois é apenas
Um novo começo
Dois são um agora
Guarde as tardes de sol
No teu coração
Veja agora ando só
Sabe eu tô tentando descobrir
Tentando desatar os nós
Me livrar das amarras
Que fiz pra chegar aqui
Esqueça a dor
E leve o beijo
E o gosto da nossa história
E saiba que daqui por diante...é apenas um novo começo
quinta-feira, 9 de junho de 2011
falta
'E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso."
quarta-feira, 8 de junho de 2011
é injusto
— Não confie na frase de sua avó, de sua mãe, de sua irmã de que um dia encontrará um homem que você merece.
Não existe justiça no amor.
O amor não é censo, não é matemática, não é senso de medida, não é socialismo.
É o mais completo desequilíbrio. Ama-se logo quem a gente odiava, quem a gente provocava, quem a gente debochava. Exatamente o nosso avesso, o nosso contrário, a nossa negação.
O amor não é democrático, não é optar e gostar, não é promoção, não é prêmio de bom comportamento.
O melhor para você é o pior. Aquele que você escolhe infelizmente não tem química, não dura nem uma hora. O pior para você é o melhor. Aquele de quem você procura distância é que se aproxima e não larga sua boca.
Amor é engolir de volta os conselhos dados às amigas.
É viver em crise: ou por não merecer a companhia ou por não se merecer.
Amor é ironia. Largará tudo — profissão, cidade, família — e não será suficiente. Aceitará tudo — filhos problemáticos, horários quebrados, ex histérica — e não será suficiente.
Não se apaixonará pela pessoa ideal, mas por aquela que não conseguirá se separar. A convivência é apenas o fracasso da despedida. O beijo é apenas a incompetência do aceno.
Amar talvez seja surdez, um dos dois não foi embora, só isso; ele não ouviu o fora e ficou parado, besta, ouvindo seus olhos.
Amor é contravenção. Buscará um terrorista somente para você. Pedirá exclusividade, vida secreta, pacto de sangue, esconderijo no quarto. Apagará o mundo dele, terá inveja de suas velhas amizades, de suas novas amizades, cerceará o sujeito com perguntas, ameaçará o sujeito com gentilezas, reclamará por mais espaço quando ele já loteou o invisível.
Ninguém que ama percebe que exige demais; afirmará que ainda é pouco, afirmará que a cobrança é necessária. Deseja-se desculpa a qualquer momento, perdão a qualquer ruído.
Amar não tem igualdade, é populismo, é assistencialismo, é querer ser beneficiado acima de todos, é ser corrompido pela predileção, corroído pelo favoritismo. É não fazer outra coisa senão esperar algum mimo, algum abraço, algum sentido.
Amor não tem saída: reclama-se da rotina ou quando ele está diferente. É censura (Por que você falou aquilo?), é ditadura (Você não devia ter feito aquilo!). É discutir a noite inteira para corrigir uma palavra áspera, discutir metade da manhã até estacionar o silêncio.
Amor é uma injustiça, minha filha. Uma monstruosidade.
Você mentirá várias vezes que nunca amará ele de novo e sempre amará, absolutamente porque não tem nenhum controle sobre o amor
Não existe justiça no amor.
O amor não é censo, não é matemática, não é senso de medida, não é socialismo.
É o mais completo desequilíbrio. Ama-se logo quem a gente odiava, quem a gente provocava, quem a gente debochava. Exatamente o nosso avesso, o nosso contrário, a nossa negação.
O amor não é democrático, não é optar e gostar, não é promoção, não é prêmio de bom comportamento.
O melhor para você é o pior. Aquele que você escolhe infelizmente não tem química, não dura nem uma hora. O pior para você é o melhor. Aquele de quem você procura distância é que se aproxima e não larga sua boca.
Amor é engolir de volta os conselhos dados às amigas.
É viver em crise: ou por não merecer a companhia ou por não se merecer.
Amor é ironia. Largará tudo — profissão, cidade, família — e não será suficiente. Aceitará tudo — filhos problemáticos, horários quebrados, ex histérica — e não será suficiente.
Não se apaixonará pela pessoa ideal, mas por aquela que não conseguirá se separar. A convivência é apenas o fracasso da despedida. O beijo é apenas a incompetência do aceno.
Amar talvez seja surdez, um dos dois não foi embora, só isso; ele não ouviu o fora e ficou parado, besta, ouvindo seus olhos.
Amor é contravenção. Buscará um terrorista somente para você. Pedirá exclusividade, vida secreta, pacto de sangue, esconderijo no quarto. Apagará o mundo dele, terá inveja de suas velhas amizades, de suas novas amizades, cerceará o sujeito com perguntas, ameaçará o sujeito com gentilezas, reclamará por mais espaço quando ele já loteou o invisível.
Ninguém que ama percebe que exige demais; afirmará que ainda é pouco, afirmará que a cobrança é necessária. Deseja-se desculpa a qualquer momento, perdão a qualquer ruído.
Amar não tem igualdade, é populismo, é assistencialismo, é querer ser beneficiado acima de todos, é ser corrompido pela predileção, corroído pelo favoritismo. É não fazer outra coisa senão esperar algum mimo, algum abraço, algum sentido.
Amor não tem saída: reclama-se da rotina ou quando ele está diferente. É censura (Por que você falou aquilo?), é ditadura (Você não devia ter feito aquilo!). É discutir a noite inteira para corrigir uma palavra áspera, discutir metade da manhã até estacionar o silêncio.
Amor é uma injustiça, minha filha. Uma monstruosidade.
Você mentirá várias vezes que nunca amará ele de novo e sempre amará, absolutamente porque não tem nenhum controle sobre o amor
terça-feira, 7 de junho de 2011
Fracassos
Quais os benefícios do fracasso? Simplesmente porque fracasso significa se despir do que não é essencial. Eu parei de fingir a mim mesma que eu era diferente, e comecei a orientar toda a minha energia em terminar o único trabalho que importava para mim. Se eu realmente tivesse alcançado sucesso em qualquer outra coisa, eu poderia nunca ter encontrado a determinação para ter sucesso naquela área na qual eu verdadeiramente acreditava que pertencia. Então o fundo do poço se tornou a base sólida sobre a qual eu reconstruí a minha vida.
Talvez vocês nunca falhem na escala que eu falhei, mas alguns fracassos na vida são inevitáveis. É impossível viver sem falhar em algo, ao menos que você viva de forma tão cautelosa que você pode não ter vivido de verdade – nesse caso, você falha por omissão.
O fracasso me deu uma segurança interna que eu nunca tinha atingido passando em exames. Ele também ensinou coisas sobre mim que eu não poderia ter aprendido de nenhuma outra forma. Descobri que tinha uma grande força de vontade e mais disciplina que suspeitava; também descobri que eu tinha amigos cujo valor estava realmente acima de rubis.
O conhecimento que você adquire sábia e fortemente a partir de uma derrota significa que você está, sempre, seguro de sua capacidade de sobreviver. Vocês nunca vão conhecer verdadeiramente a si mesmos, ou a força de seus relacionamentos, até que ambos tenham sido testados pela adversidade. Esse conhecimento é um verdadeiro dom, por isso que é adquirido arduamente, e tem significado para mim mais do que qualquer qualificação que já ganhei.
Se me dada uma máquina do tempo ou um Vira-Tempo, eu diria ao meu eu de 21 anos que a felicidade pessoal reside em saber que a vida não é uma lista de verificação de aquisições ou realizações. As suas qualificações, o seu currículo, não são a sua vida, embora vocês vão conhecer muitas pessoas que confundem as duas coisas. A vida é difícil e complicada, e além do controle total de qualquer um, e a humildade de saber isso irá capacitar-lhes para sobreviver às suas inconstâncias.
Talvez vocês nunca falhem na escala que eu falhei, mas alguns fracassos na vida são inevitáveis. É impossível viver sem falhar em algo, ao menos que você viva de forma tão cautelosa que você pode não ter vivido de verdade – nesse caso, você falha por omissão.
O fracasso me deu uma segurança interna que eu nunca tinha atingido passando em exames. Ele também ensinou coisas sobre mim que eu não poderia ter aprendido de nenhuma outra forma. Descobri que tinha uma grande força de vontade e mais disciplina que suspeitava; também descobri que eu tinha amigos cujo valor estava realmente acima de rubis.
O conhecimento que você adquire sábia e fortemente a partir de uma derrota significa que você está, sempre, seguro de sua capacidade de sobreviver. Vocês nunca vão conhecer verdadeiramente a si mesmos, ou a força de seus relacionamentos, até que ambos tenham sido testados pela adversidade. Esse conhecimento é um verdadeiro dom, por isso que é adquirido arduamente, e tem significado para mim mais do que qualquer qualificação que já ganhei.
Se me dada uma máquina do tempo ou um Vira-Tempo, eu diria ao meu eu de 21 anos que a felicidade pessoal reside em saber que a vida não é uma lista de verificação de aquisições ou realizações. As suas qualificações, o seu currículo, não são a sua vida, embora vocês vão conhecer muitas pessoas que confundem as duas coisas. A vida é difícil e complicada, e além do controle total de qualquer um, e a humildade de saber isso irá capacitar-lhes para sobreviver às suas inconstâncias.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Felicidade
A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquela frase tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-do-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
‘Eu contabilizo tudo de bom que me aparece’, diz Fabiane, também adepta da felicidade homeopática. ‘Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.’
Mari conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: ‘Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos.’ Agora, viajando com freqüência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular: ‘Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível’.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: ‘Comigo mesma’, respondeu. ‘Adoro conversar com pessoas inteligentes’. Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha ‘dieta de felicidade’ o uso moderadíssimo da palavra ‘quando’. Aquela história de ‘quando eu ganhar na Mega Sena’, ‘quando eu me casar’, ‘quando tiver filhos’, ‘quando meus filhos crescerem’, ‘quando eu tiver um emprego fabuloso’ ou ‘quando encontrar um homem que me mereça’, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-do-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
‘Eu contabilizo tudo de bom que me aparece’, diz Fabiane, também adepta da felicidade homeopática. ‘Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.’
Mari conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: ‘Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos.’ Agora, viajando com freqüência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular: ‘Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível’.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: ‘Comigo mesma’, respondeu. ‘Adoro conversar com pessoas inteligentes’. Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha ‘dieta de felicidade’ o uso moderadíssimo da palavra ‘quando’. Aquela história de ‘quando eu ganhar na Mega Sena’, ‘quando eu me casar’, ‘quando tiver filhos’, ‘quando meus filhos crescerem’, ‘quando eu tiver um emprego fabuloso’ ou ‘quando encontrar um homem que me mereça’, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Amor?
Ninguém aqui tem uma definição sobre o que seria o amor, certo? Dizem que é Roma escrita ao contrário, mas Roma não era um lugar de muito amor em seu auge, convenhamos. Então, prefiro acreditar que amor seja a inexplicável sensação de insistir numa situação que, em outras circunstâncias, já seria dada como perdida.
O amor, meus amigos, é uma guerra. Não é uma canção do Roupa Nova — isso é breguice. Não tem nada a ver com café na cama — isso é gentileza. Passa longe de ter filhos — isso é vontade de passar os próprios genes adiante. O amor tem mais a ver com engolir em seco durante uma discussão infundada pensando que aquele lado perverso e ignorante da pessoa é pequeno diante de outros tantos tão bons.
Amor é raciocínio, reflexão, estratégia, foco. Quem faz besteiras e culpa o amor só quer arrumar um álibi fácil, uma desculpa que não tem como ser contestada. “Querido, vi uma ligação de mulher no seu celular e botei fogo na jaqueta que você trouxe de Nova York. Depois, vi que era sua irmã. Desculpe, mas tenho ciúmes porque te amo tanto…” ou “Amor, quebrei a casa toda achando que você estava me botando guampa com o leiteiro, até descobrir que não existe mais leiteiros. Entenda, eu tenho medo de perder, te amo tanto…”.
Parem de culpar o amor, ora bolas. Assumam suas inconstâncias, suas inseguranças, suas infantilidades. Aceitem que são neuróticos obsessivos, controladores e que morrem de medo de se entregar por um medo maior ainda do abandono iminente. O amor, companheiros e companheiras, é justamente o amor que nos aterra de vez em quando, não é o que nos joga para o alto e nos faz flutuar. O nome disso é irresponsabilidade.
Se tem uma coisa que o amor não é, é justamente mágico. Não tem nada de mágico no amor. Nada de improvável, de inexplicável. O amor é o dia a dia da conquista, algo sacal, de tentar eternamente entender o outro, de não jogar tudo pro alto quando essa seria a alternativa mais fácil. O amor não é fácil. Ele exige. Exige disciplina, dedicação, inteligência e uma dose monstruosa de paciência.
Por isso é para poucos e raros, é para fortes de espírito e cabeça. A maioria quer do amor apenas uma hipotética e redentora recompensa, como se ele fosse uma espécie de deus bonachão e generoso. Pelo contrário: os sacrifícios no seu altar são os sangrentos. E ele quer até a última gota do último e mais forte grito.
E você? Está pronto pro amor? Ou vai continuar se enganando?
O amor, meus amigos, é uma guerra. Não é uma canção do Roupa Nova — isso é breguice. Não tem nada a ver com café na cama — isso é gentileza. Passa longe de ter filhos — isso é vontade de passar os próprios genes adiante. O amor tem mais a ver com engolir em seco durante uma discussão infundada pensando que aquele lado perverso e ignorante da pessoa é pequeno diante de outros tantos tão bons.
Amor é raciocínio, reflexão, estratégia, foco. Quem faz besteiras e culpa o amor só quer arrumar um álibi fácil, uma desculpa que não tem como ser contestada. “Querido, vi uma ligação de mulher no seu celular e botei fogo na jaqueta que você trouxe de Nova York. Depois, vi que era sua irmã. Desculpe, mas tenho ciúmes porque te amo tanto…” ou “Amor, quebrei a casa toda achando que você estava me botando guampa com o leiteiro, até descobrir que não existe mais leiteiros. Entenda, eu tenho medo de perder, te amo tanto…”.
Parem de culpar o amor, ora bolas. Assumam suas inconstâncias, suas inseguranças, suas infantilidades. Aceitem que são neuróticos obsessivos, controladores e que morrem de medo de se entregar por um medo maior ainda do abandono iminente. O amor, companheiros e companheiras, é justamente o amor que nos aterra de vez em quando, não é o que nos joga para o alto e nos faz flutuar. O nome disso é irresponsabilidade.
Se tem uma coisa que o amor não é, é justamente mágico. Não tem nada de mágico no amor. Nada de improvável, de inexplicável. O amor é o dia a dia da conquista, algo sacal, de tentar eternamente entender o outro, de não jogar tudo pro alto quando essa seria a alternativa mais fácil. O amor não é fácil. Ele exige. Exige disciplina, dedicação, inteligência e uma dose monstruosa de paciência.
Por isso é para poucos e raros, é para fortes de espírito e cabeça. A maioria quer do amor apenas uma hipotética e redentora recompensa, como se ele fosse uma espécie de deus bonachão e generoso. Pelo contrário: os sacrifícios no seu altar são os sangrentos. E ele quer até a última gota do último e mais forte grito.
E você? Está pronto pro amor? Ou vai continuar se enganando?
Um grande homem
"Um grande homem, é aquele transparente que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é aquele que não mente, embora às vezes peque por falar a verdade.. Sobretudo, um grande homem é o que sabe chorar sua dor sem fugir dela.
Que cai e tem a suficiente força para levantar-se e seguir lutando.
Um Grande Homem é aquele que nunca te fará chorar intencionalmente.. que no lugar de lágrimas lhe roubará sorrisos."
Perguntei ao meu amigo que escreveu isso...isso existe? e ele me disse que sim..se alguem encontrar, me manda email porque me pertence e ta perdido...por favor, rs. Grata!!
Que cai e tem a suficiente força para levantar-se e seguir lutando.
Um Grande Homem é aquele que nunca te fará chorar intencionalmente.. que no lugar de lágrimas lhe roubará sorrisos."
Perguntei ao meu amigo que escreveu isso...isso existe? e ele me disse que sim..se alguem encontrar, me manda email porque me pertence e ta perdido...por favor, rs. Grata!!
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