quinta-feira, 25 de agosto de 2011
eu
Diria que sou uma espécie de turbulência, composta por ventanias e relâmpagos ...sim, assustadores, mas sei também ser a brisa fresca, a calmaria, o céu claro do dia seguinte, tudo depende de como você reage às minhas tempestades...
Homem Separado
O homem separado vive, de forma muito aguda, a euforia de não ter mais laços e a angústia de estar sozinho. Habita, simultaneamente, dois mundos que se afastam um do outro. Num deles é o companheiro de alguém. No outro, é um camarada solitário em busca de emoções e sensações reprimidas. Até que esses dois mundos voltem a se encontrar, até que o homem separado recupere a sua identidade, ele tende a viver em desequilíbrio – o que não é necessariamente ruim.
Há também os excessos...ele enlouquece de liberdade e pira de carência. Sem se dar conta, o sujeito começa a agir como cachorro louco. É comum ver homem separado se atirando sobre as mulheres indiscriminadamente. Não é só lascívia. Depois de anos com a mesma mulher, ou meses com a namorada atenciosa, passar um fim de semana sozinho pode ser o inferno – e, para escapar dele, as pessoas fazem qualquer coisa.
Quando se olha de fora, parece que os homens separados estão 100% do tempo atrás de sexo, mas não é bem isso. A grande ausente nos namoros e casamentos falidos é a paixão. Sexo existe, mas não existe mais romance. Ninguém mais suspira no meio da transa, não se tem mais vontade de escrever cartas à mão ou mandar flores. Você não olha mais para a sua mulher como se ela fosse a mais linda do mundo. E isso faz falta para os dois.
O escritor Norman Mailer já dizia nos anos 1960: as pessoas se esfregam nas festas achando que estão em busca de sexo, quando, na verdade, estão procurando amor. Cinquenta anos depois, o diagnóstico ainda vale para boa parte das situações.
A tendência nesses momentos de tumulto é queimar as oportunidades e o filme. Você conhece pessoas especiais, mas não consegue ver um palmo à frente do nariz. Não as percebe. Age com todas de uma forma padrão, ditada pela particularidade do seu momento. Banaliza sentimentos e possibilidades. Até que ele recupere o romance em sua vida. Esse, eu acho, é o momento em que ele deixa de ser um homem separado e volta a ser um homem livre. A capacidade de se apaixonar encerra a transição.
Haverá quem saia do casamento pronto para se apaixonar de novo, instantaneamente. Outros baterão cabeça por meses ou anos. Um homem especial talvez seja capaz de reconhecer mesmo na bruma da separação o sorriso da mulher feita para ele – e não jogue fora a oportunidade.
Há também os excessos...ele enlouquece de liberdade e pira de carência. Sem se dar conta, o sujeito começa a agir como cachorro louco. É comum ver homem separado se atirando sobre as mulheres indiscriminadamente. Não é só lascívia. Depois de anos com a mesma mulher, ou meses com a namorada atenciosa, passar um fim de semana sozinho pode ser o inferno – e, para escapar dele, as pessoas fazem qualquer coisa.
Quando se olha de fora, parece que os homens separados estão 100% do tempo atrás de sexo, mas não é bem isso. A grande ausente nos namoros e casamentos falidos é a paixão. Sexo existe, mas não existe mais romance. Ninguém mais suspira no meio da transa, não se tem mais vontade de escrever cartas à mão ou mandar flores. Você não olha mais para a sua mulher como se ela fosse a mais linda do mundo. E isso faz falta para os dois.
O escritor Norman Mailer já dizia nos anos 1960: as pessoas se esfregam nas festas achando que estão em busca de sexo, quando, na verdade, estão procurando amor. Cinquenta anos depois, o diagnóstico ainda vale para boa parte das situações.
A tendência nesses momentos de tumulto é queimar as oportunidades e o filme. Você conhece pessoas especiais, mas não consegue ver um palmo à frente do nariz. Não as percebe. Age com todas de uma forma padrão, ditada pela particularidade do seu momento. Banaliza sentimentos e possibilidades. Até que ele recupere o romance em sua vida. Esse, eu acho, é o momento em que ele deixa de ser um homem separado e volta a ser um homem livre. A capacidade de se apaixonar encerra a transição.
Haverá quem saia do casamento pronto para se apaixonar de novo, instantaneamente. Outros baterão cabeça por meses ou anos. Um homem especial talvez seja capaz de reconhecer mesmo na bruma da separação o sorriso da mulher feita para ele – e não jogue fora a oportunidade.
Tatuagens...
Tentar fixar na pele uma paixão, um momento, uma filiação, é inútil. As coisas passam, elas nos escapam. E aquelas que realmente permanecem estão tão fundas dentro de nós, tão entranhadas, que dispensam adereços e representações. Eu diria que as coisas essenciais não precisam ser tatuadas - e que as coisas que precisam ser tatuadas não são essenciais. Mas dêem um desconto no meu ponto de vista: eu sempre fui apaixonado por cadernos em branco.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
No lies
Don't make me wait, cause I am tired...
I see something hiding inside you
Secrets you are dying to say
I know you're afraid
But if you want me never to leave you
Tell me no lies, no lies, no lies
I see something hiding inside you
Secrets you are dying to say
I know you're afraid
But if you want me never to leave you
Tell me no lies, no lies, no lies
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Voando e questionando
Hoje por um segundo minha mente saiu e te encontrou..
Na verdade me questionei: Por que o erro? Por que o autoboicote?
Por que não eu?
Na verdade me questionei: Por que o erro? Por que o autoboicote?
Por que não eu?
sábado, 13 de agosto de 2011
Consciência Tranquila
Quando uma relação acaba...o melhor é ter a consciência tranquila de que foste bacana com a pessoa e não fez nada para contribuir com o termino..que foste integro o suficiente e teve coragem e hombridade para dizer que não sentia mais nada...ao invés de trair e enganar. Se você foi ou está sendo enganado por alguém...pense, o único mal carater e idiota foi/é o outro, não vc...vc é apenas vítima de um convarde. O problema é quando essa relação acaba porque você foi o culpado e teve atitudes vergonhosas.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Solzinho
Ressaca Moral me deixa inspirada...
Sou capaz de fazer da minha briga, meu abrigo
Tanto faz, não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou o solzinho no seu mundo.
Justo eu que sempre brilhei..nao me conformei
com o segundo que ganhei.
Sou capaz de fazer da minha briga, meu abrigo
Tanto faz, não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou o solzinho no seu mundo.
Justo eu que sempre brilhei..nao me conformei
com o segundo que ganhei.
O que faz a gente amar o outro?
Não é nenhum grande ato que desperta o amor, não é um heroísmo, uma atitude exemplar, um feito impressionante.
O que faz um homem amar uma mulher e uma mulher amar o homem é tão pessoal, que é possível passar uma vida inteira sem desvendar o motivo. Não é necessário ter consciência para ser feliz. Não é fundamental entender para amar. Mas é mais bonito.
Fico me perguntando o que inspirou a confiança. Qual foi a delicadeza que ele cometeu a ponto de me viciar no convívio? O que realizou no começo do relacionamento que mexeu comigo e não quis mais abandoná-lo?
O que ele aprontou de errado que deu tão certo? O que me pôs a repeti-lo um dia atrás do outro sem cansar? O que me seduziu de tal forma, que entrei uma vez em sua casa com uma mochila e voltei com uma mala?
Talvez tenha sido sua simplicidade. Eu me impressiono com o que é espontâneo.Mas não foi isso, ou somente isso, sempre tem algo que se soma.
Descobri que ele tinha coragem. Não iria temer um desafio. Mesmo que fosse complicado como eu.
Alguns gestos silenciosos que me cativaram. Cuidava de mim já na primeira manhã juntos. Reprisando nossa vida, ele avisou, naquele momento, que nunca partiria meu coração.
O que faz um homem amar uma mulher e uma mulher amar o homem é tão pessoal, que é possível passar uma vida inteira sem desvendar o motivo. Não é necessário ter consciência para ser feliz. Não é fundamental entender para amar. Mas é mais bonito.
Fico me perguntando o que inspirou a confiança. Qual foi a delicadeza que ele cometeu a ponto de me viciar no convívio? O que realizou no começo do relacionamento que mexeu comigo e não quis mais abandoná-lo?
O que ele aprontou de errado que deu tão certo? O que me pôs a repeti-lo um dia atrás do outro sem cansar? O que me seduziu de tal forma, que entrei uma vez em sua casa com uma mochila e voltei com uma mala?
Talvez tenha sido sua simplicidade. Eu me impressiono com o que é espontâneo.Mas não foi isso, ou somente isso, sempre tem algo que se soma.
Descobri que ele tinha coragem. Não iria temer um desafio. Mesmo que fosse complicado como eu.
Alguns gestos silenciosos que me cativaram. Cuidava de mim já na primeira manhã juntos. Reprisando nossa vida, ele avisou, naquele momento, que nunca partiria meu coração.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Constatação
Um belo dia você acorda e percebe: que pode até ser especial na vida de uma pessoa, mas que não faz diferença. Pensando bem...se você não faz diferença, então porque permanecer na vida dessa pessoa?
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Verdades
Quem não te procura, não sente sua falta. Quem não sente sua falta, não te ama.
O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela.
A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra.
Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção.
O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela.
A verdade dói só uma vez. A mentira cada vez que você lembra.
Então, valorize quem valoriza você e não trate como prioridade quem te trata como opção.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Desculpas para os medos
Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor. Qualquer passo em falso: Adeus! Não aceitamos erros alheios. Não aceitamos qualidades no outro que, pra nós, sejam defeitos. Queremos que todos estejam conectados com nossas expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é possível, não nos interessa. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório. Queremos sempre o melhor, mesmo que o “melhor” não se adéque à nossa vida.
Vivemos – na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo. Da falta de paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo.
No meio do caos, esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo. Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não, pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo. Quer saber? Todo mundo tem lá seus “defeitos”. Mas, nessas horas, não existe “loja autorizada”, nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo pra se reajustar.
Agora, minha pergunta: porque andamos, assim, tão exigentes? Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução? Será falta de auto-conhecimento e amor próprio? Será que, no fundo, temos medo de amar e nos autoboicotamos com situações que nunca vão dar em nada?
Não, não vamos colocar a culpa no outro. Se as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas. Não vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso. Se isso acontece uma vez ou outra, tudo bem. Do azar no amor, ninguém foge.
Mas se o padrão prevalece, então, está na hora revermos nossos conceitos. A gente acha o que – na verdade - procura. Se encontramos pessoas (e amores) que só nos trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos para dentro. E repensarmos quem somos. E o que realmente queremos.
Sei que ninguém gosta de aceitar suas culpas, muito menos admitir quando faz escolhas erradas. Mas, se estou aqui hoje, dando a cara à tapa, é porque descobri que me boicotei durante muitos anos. É, fugi do amor com medo de perder minha liberdade. Ou com medo de perceber que ter um relacionamento não traz garantia nenhuma de felicidade. (Adeus sonhos de adolescente!).
Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é. E o que nos faz bem.
Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida amorosa no outro. No destino. Em algum karma. Ou em qualquer lugar fora de você, PENSE BEM.
Nós encontramos FORA o que – na verdade – MORA AQUI DENTRO.
Vivemos – na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo. Da falta de paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo.
No meio do caos, esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo. Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não, pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo. Quer saber? Todo mundo tem lá seus “defeitos”. Mas, nessas horas, não existe “loja autorizada”, nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo pra se reajustar.
Agora, minha pergunta: porque andamos, assim, tão exigentes? Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução? Será falta de auto-conhecimento e amor próprio? Será que, no fundo, temos medo de amar e nos autoboicotamos com situações que nunca vão dar em nada?
Não, não vamos colocar a culpa no outro. Se as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas. Não vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso. Se isso acontece uma vez ou outra, tudo bem. Do azar no amor, ninguém foge.
Mas se o padrão prevalece, então, está na hora revermos nossos conceitos. A gente acha o que – na verdade - procura. Se encontramos pessoas (e amores) que só nos trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos para dentro. E repensarmos quem somos. E o que realmente queremos.
Sei que ninguém gosta de aceitar suas culpas, muito menos admitir quando faz escolhas erradas. Mas, se estou aqui hoje, dando a cara à tapa, é porque descobri que me boicotei durante muitos anos. É, fugi do amor com medo de perder minha liberdade. Ou com medo de perceber que ter um relacionamento não traz garantia nenhuma de felicidade. (Adeus sonhos de adolescente!).
Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é. E o que nos faz bem.
Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida amorosa no outro. No destino. Em algum karma. Ou em qualquer lugar fora de você, PENSE BEM.
Nós encontramos FORA o que – na verdade – MORA AQUI DENTRO.
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